Existem
pessoas que tem um jeito muito especial de mandar embora quem elas não querem
por perto e existem outras que tem um jeito muito tolo de não querer acreditar
que essa possa ser a melhor opção pra elas.
Muitas
vezes, por medo de encarar um momento de solidão ou de buscar um novo caminho, uma nova vida na qual possam realmente ser felizes e em
outras vezes por confundirem apego com amor.
Apego é uma coisa que sufoca o
outro e nos torna prisioneiros de nós mesmos. Talvez apego, ao invés de ódio, seja o verdadeiro antônimo de amor. Apego é prisão, é desconhecimento, de si próprio e do outro.
Descobrimos
que amamos de verdade justamente quando damos a liberdade ao ser amado e
consequentemente conquistamos a nossa própria. Quando permitimos que acima de
tudo, a pessoa a quem dedicamos o nosso sentimento seja ela mesma e permitir
a si próprio ser quem realmente é.
Amamos
verdadeiramente quando nos damos conta de que não somos donos da outra pessoa e
nem pertencemos a ela. Somos dela o que temos a oferecer e do mesmo modo, temos
dela a mesma coisa.
Qualquer
atitude que tende a tolher a liberdade do outro pode ser considerada qualquer
coisa, menos amor. E por não ser amor, no lugar de aproximar, afasta muitas
vezes a distâncias inimagináveis, mesmo se estando lado a lado.
O amor é como um pássaro que estando livre sempre alça seu voo mais bonito.
(Simplesmente Kadu)
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